A resolução do problema das cheias no Porto Interior poderá custar ao erário público entre duzentos e trezentos milhões de patacas. O número foi esta terça-feira avançada pela deputada Ella Lei, no fim de um encontro que os deputados que integram a Comissão para os Assuntos de Terras e Concessões Públicas da Assembleia Legislativa tiveram com o Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário.
As obras, que têm como propósito reduzir o risco de inundações no Porto Interior, devem prolongar-se por mais de quatro anos, dada a complexidade das intervenções a realizar. A dificuldade técnica da empreita pode fazer disparar os custos da intervenção para valores próximos dos 300 milhões de patacas, de acordo com a previsão avançada esta terça-feira por representantes do Governo
na reunião de acompanhamento dos planos e da construção das obras públicas para prevenção e redução de catástrofes.
Ella Lei, presidente da Comissão para os Assuntos de Terras e Concessões Públicas do hemiciclo, adiantou ainda que o Governo deverá encomendar mais estudos antes de avançar para o início das obras em alguns dos pontos do Porto Interior.
A empreitada envolve sete frentes de intervenção e tem por objectivo reduzir significativamente a exposição da frente ribeirinha do Porto Interior a cheias e intempéries. No final da reunião, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, anunciou que uma das intervenções deverá arrancar “em breve”. Com início previsto para o terceiro trimestre deste ano, a empreitada, entre o Fai Chi Kei e a Ilha Verde, deverá custar 26 milhões de patacas, revelou a deputada Ella Lei.
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