As autoridades de Macau vão esforçar-se para reduzir o actual período catorze dias obrigatórios de quarentena para dez dias ou mesmo para sete ainda durante o período de Verão. A informação foi esta segunda-feira avançada pela Rádio Macau, que cita o chefe do Executivo, Ho Iat Seng.
Os actuais requisitos de contenção da epidemia de Covid-19 exigem o cumprimento de um período de quarentena de 14 dias, a ser cumprida numa unidade hoteleira destacada para o efeito. Às duas semanas de rigoroso confinamento acrescem ainda sete dias de auto-gestão domiciliar.
A flexibilização da restrições actualmente em vigor deverá, no entanto, depender de duas condições: que o panorâmica pandémico não se agrave e que os modelos semelhantes que estão a ser aplicados em algumas cidades do continente possam ser bem-sucedidos. As declarações de Ho Iat Seng foram feitas à margem da cerimónia de inauguração do novo Centro de Saúde de Seac Pai Van.
Em Maio, quatro cidades da República Popular da implementaram um modelo de quarentena de 10+7 dias para viajantes oriundos do estrangeiro e para todos quantos tiveram contacto próximo com indivíduos infectados. O modelo estipula a submissão a dez dias de observação médica obrigatória em unidades hoteleiras, seguidos de sete dias de quarentena domiciliar.
Hong Kong por um canudo
O Chefe do Executivo também desmentiu os rumores de que as viagens entre Hong Kong e Macau ficaram isentas de quarentena durante o mês de Agosto. Ho Iat Seng adiantou que não recebeu informações relevantes que possam apontar nesse sentido e lembrou que a decisão de sugerir o aligeiramento das restrições entre as duas Regiões Administrativas Especiais cabe aos Serviços de Saúde e à Polícia de Segurança Pública.
Quanto a uma maior flexibilização dos pressupostos de circulação entre Macau e Zhuhai, Ho considerou que o período de sete dias de validade do teste de ácido núcleico para a travessia da fronteira aplicado na semana passada constitui já um grande avanço, por enquanto.
Leave a Reply