China envia a sua primeira sonda com destino a Marte no final de Julho

BEIJING, Aug. 23, 2016 -- Picture released on Aug. 23, 2016 by lunar probe and space project center of Chinese State Adiministration of Science, Technology and Industry for National Defence shows the concept portraying what the Mars rover and lander would look like. Image of China's Mars probe was also released Tuesday. (Xinhua via Getty Images)

A República Popular da China anunciou nesta quarta-feira que vai enviar uma sonda e um pequeno robot para Marte no final de Julho, naquela que é a sua primeira missão que tem como alvo o planeta vermelho.

A China tem vindo a investir milhares de milhões de dólares no seu programa espacial, que inclui o lançamento de satélites, o envio de uma missão tripulada à Lua e o lançamento de uma nova sonda em meados de Maio.

“Tencionamos escolher uma data apropriada durante o período de 20 a 25 de Julho para procedermos ao lançamento para Marte da sonda Tianwen-1”, anunciou o centro de lançamento espacial de Wenchang , no sul da República Popular da China. “Desejamos à missão sucesso total!” destaca o comunicado na rede social WeChat.

Uma viagem Terra-Marte leva cerca de sete meses. A sonda chinesa deve atingir o seu destino apenas em 2021. A distância entre os dois planetas muda constantemente, mas a sonda terá que percorrer pelo menos 55 milhões de quilómetros.

A missão, batizada “Tianwen” – “Perguntas ao Céu” –  tem três objetivos: colocar uma sonda na órbita marciana, aterrá-la na superfície do planeta vermelho e, em seguida, teleguiar um robot que possa proceder à recolha e análise de vários materiais.

A República Popular da China já realizou uma operação semelhante na Lua, onde depositou em 2013 o “Coelho de Jade”, um pequeno “rover” guiado remotamente e, mais tarde, em 2019, outro robot, este último no lado oculto do satélite natural da terra.

Os Estados Unidos são o país com maior presença em Marte: já enviaram quatro veículos de exploração e, em Julho, enviarão o quinto, chamado “Persistência”.

Os Emirados Árabes Unidos também querem se juntar à corrida ao planeta vermelho, com uma sonda que será lançada a partir do Japão.

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