A empresa regressa ao território para tomar parte na competição, depois de já ter disputado o concurso em 2007. Uma outra empresa portuguesa – a Pirotécnica Minhota – vai assumir este ano o estatuto de consultora técnica do evento.
O Grupo Luso Pirotecnia regressa ao território para representar Portugal no Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício, um evento cujo orçamento é de 21 milhões de patacas (2,2 milhões de euros) e que é este ano disputado por equipas de dez países.
A 29.ª edição do Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau (CIFAM) vai decorrer a 1, 8, 15 e 24 de Setembro e a 1 de Outubro, Dia Nacional da China, na braça de rio em frente à Torre de Macau: “O orçamento do evento este ano é de 21 milhões de patacas” (2,2 milhões de euros), revelou esta segunda-feira a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, durante a conferência de imprensa sobre a 29.ª edição do certame.
Maria Helena de Senna Fernandes anunciou ainda que o concurso conta com a participação de equipas de dez países: Filipinas, Coreia do Sul, Japão, Bélgica, França, Portugal, Alemanha, Áustria, Itália e China
“O ano passado já tinha feito a apresentação da 29.ª edição do Concurso, mas por causa do tufão Hato [que atingiu Macau em 2017 e causou dez mortos] o concurso foi cancelado pela primeira vez”, recordou Maria Helena de Senna Fernandes.
O Grupo Luso Pirotecnia foi também um dos convidados da edição do ano passado. A companhia portuguesa já participou no concurso em 2007 e em espectáculos na Região Administrativa Especial de Macau em 2008 e 2009.
Nos últimos 30 anos “o CIFAM transformou-se num palco para as companhias pirotécnicas de topo de várias partes do mundo poderem mostrar o seu potencial”, sublinhou a responsável pelo turismo do território.
O concurso envolve ainda uma outra empresa portuguesa: a Pirotécnica Minhota vai ser consultora técnica do evento, disse à agência Lusa o próprio gerente, David Costa, que marcou presença na conferência de imprensa.
A empresa, que já participou com equipas neste concurso por mais de oito vezes, a última das quais em 2012 – e que venceu a competição uma vez – está responsável, entre outras coisas, pela logística, a verificação dos materiais e os parâmetros de segurança. A empresa minhota tem ainda no seu ‘portfólio’ em Macau uma demonstração de fogo-de-artifício na inauguração do aeroporto em 1995.
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