
A Comissão Europeia (CE) assinalou esta quarta-feira que não recomenda para o público em geral o uso de máscaras autofiltrantes FFP2, indicadas para os trabalhadores de saúde e com níveis de filtragem habitualmente superiores a 92 por cento, em linha com o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).
“Abordamos isto com o ECDC” e os seus especialistas dizem que “de momento não existem provas suficientes para (recomendar) utilizá-las em comunidade”, disse em conferência de imprensa a comissária europeia da Saúde, Stela Kyriakides.
A comissária, que disse estar a usar esta quarta-feira uma máscara FFP2 por coincidência, ressaltou que o importante aos olhos do Executivo comunitário, e com base nas directrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), é que “o público geral use máscara, correctamente, e que mantenha a distância física”, disse a comissária europeia.
O uso dessas máscaras de maior filtração tornou-se em alvo de debate na Europa depois de França as ter recomendado e da Alemanha as tornar obrigatórias em espaços públicos, como lojas e transportes, tendo em conta as novas variantes do coronavírus.
Outros países, como a Bélgica, mantêm a recomendação do uso de máscaras cirúrgicas comuns, mas de forma correcta (como recomendado, a cobrir boca e nariz e sem estarem amarrotadas) ou as de tecido (com camada dupla e, caso seja possível, com filtro entre ambas).
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