
O director-geral da Pfizer em Espanha, Sergio Rodríguez, afirmou que a técnica de “ARN mensageiro” com a qual a vacina contra a Covid-19 foi concebida permite uma modificação “ágil e rápida” para se adaptar a possíveis variantes do coronavírus.
A garantia foi feita num vídeo difundido esta quarta-feira pela farmacêutica para explicar que, com os dados que se tem actualmente, a vacina “continua a ser eficaz” para as variantes sul-africana e britânica.
Rodríguez não se refere a possíveis problemas de fornecimento desta vacina, desenvolvida em colaboração com a empresa alemã BioNtech, que na passada segunda-feira anunciou que, depois de ter optimizado os seus processos de produção, vai poder fornecer à União Europeia (UE) 75 milhões de doses no segundo trimestre do ano.
O representante da Pfizer em Espanha limita-se a assinalar que “o fornecimento era um dos desafios” e, depois de explicar que existem duas cadeias de produção (nos EUA e na Europa), detalha que a fábrica na Bélgica, que faz todo o processo final, condicionou as instalações para assegurar um fornecimento tão elevado quanto possível.
Esta é a primeira vacina que os países da União Europeia começaram a administrar, no final de Dezembro passado.
Além disso, indica que o laboratório ainda está a negociar contratos de fornecimento, estabelecidos em número de doses, com vários países, embora não revele o seu conteúdo porque “a confidencialidade deve ser mantida”.
De acordo com Rodríguez, a empresa quer que a vacina chegue a todo o mundo e que seja acessível. Para tal, a Pfizer assinou um acordo com a plataforma Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o fornecimento de milhões de doses para os 92 países incluídos nesta iniciativa solidária.
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