Brasil. Bolsonaro vence em Macau e Hong Kong

Os brasileiros radicados no território e na vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong votaram maioritariamente a favor de Jair Bolsonaro, numa tendência que se manteve, de resto, em toda a região. Em Sydney, o candidato de direita obteve 63,35 por cento das intenções de voto.

A comunidade brasileira radicada nas Regiões Administrativas Especiais de Macau e de Hong Kong votou maioritariamente a favor de Jair Bolsonaro para a Presidência do Brasil na segunda volta das eleições deste domingo, uma tendência que se repetiu em vários outros países da região.

Dos 306 votantes que participaram no escrutínio na antiga colónia britânica, 225 votaram a favor de Bolsonaro e 13 a favor de Fernando Haddad, tendo-se registado catorze votos nulos e treze brancos.

As intenções de voto foram muito similares em Timor-Leste. Dos 44 votantes que participaram na eleição de hoje em Díli, 27 votaram a favor de Bolsonaro e 11 de Fernando Haddad, tendo-se registado cinco votos nulos. Na primeira volta e dos 41 eleitores que votaram, Bolsonaro tinha obtido 26 votos e Haddad apenas dois.

Resultados de outras votações na região confirmam a vitória ampla de Bolsonaro, que obteve 63,35 por cento dos votos em Sydney, na Austrália (1196 votos) contra os 734 de Haddad (34,64 por cento), tendo-se registado 224 votos brancos ou nulos.

Em Melbourne, Bolsonaro obteve 131 votos e Haddad 75. Fotos distribuídas nas redes sociais de documentos afixados em locais de votação confirmam igualmente a ampla vitória de Bolsonaro no Japão e na Nova Zelândia.

Segundo informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão que centraliza a organização do escrutínio, a votação já terminou na Nova Zelândia, Austrália, Japão, Coreia do Sul, China, Hong Kong, Taiwan, Singapura, Filipinas, Malásia, Timor-Leste, Indonésia, Vietname, Tailândia, Índia e Nepal.

Com mais de 60 mil eleitores, o Japão é o segundo maior colégio brasileiro no estrangeiro, ficando só atrás dos Estados Unidos, com 160 mil eleitores inscritos.

Em Portugal, estão registados cerca de 40 mil eleitores brasileiros.

Os meios de comunicação social brasileiros relatam que existem filas para votar em várias secções eleitorais na Europa, incluindo nas cidades de Paris e Londres.

A votação no estrangeiro para a segunda volta das presidenciais brasileiras decorre em 99 países, sobretudo em consulados ou embaixadas.

Cerca 500 mil pessoas estão aptas para participar na votação no estrangeiro. Estes eleitores só podem votar para o Presidente. Em termos globais, cerca de 147,3 milhões de eleitores são chamados este domingo às urnas para decidir quem será o próximo Presidente da República brasileira, numa disputa entre a extrema-direita, com Jair Bolsonaro, e a esquerda, com Fernando Haddad.

A par da corrida presidencial, os milhares de eleitores brasileiros vão também escolher hoje 14 governadores.

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