As empresas proprietárias das duas maiores lojas de aplicações para relemóveis agiram na sexta-feira contra o serviço de rede social Parler por causa de publicações que incitam à violência, com o Google remover a aplicação da Play Store e a Apple a alertar para a possibilidade de fazer o mesmo.
O Google disse que a aplicação preferida de muitos apoiantes do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, tem de demonstrar moderação de conteúdo “robusta” se quiser voltar à loja.
A Apple deu ao serviço 24 horas para apresentar um plano de moderação detalhado, indicando que alguns dos utilizadores do serviço foram coordenadores do cerco de quarta-feira ao edifício do Capitólio dos EUA.
As acções das duas empresas de Sillicon Valley significam que a rede vista como um refúgio para pessoas expulsas do Twitter pode ficar indisponível para novos downloads nas principais lojas de aplicativos para telemóveis do mundo num unico dia. A aplicação continua, no entanto, disponível através de browsers.O presidente-executivo da Parler, John Matze, diz que as publicações no seu serviço na sexta-feira que a Apple estava a determinar padrões à Parler que não aplica a si, e que as empresas estavam a atacar as liberdades civis. O responsável acrescentou, numa mensagem de texto, enviada à agência Reuters: “Coordenar distúrbios, violência e rebeliões não tem lugar nas redes sociais”.
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