As farmacêuticas Pfizer e a BioNTech deram o pontapé de saída num estudo internacional que envolve quatro 4 mil voluntárias para avaliar a segurança e a eficácia da vacina contra a Covid-19 em mulheres grávidas saudáveis. O anúncio foi feito na quinta-feira pelas duas farmacêuticas.
As mulheres grávidas têm risco maior de sofrer efeitos mais graves da Covid-19 grave. As autoridades de saúde pública de vários países recomendaram que algumas mulheres em profissões de alto risco tomem vacinas contra o coronavírus, ainda que não existam provas de que o imunizante é verdadeiramente seguro para as parturientes.
William Gruber, vice-presidente do departamento de investigação clínica e desenvolvimento da Pfizer, disse numa entrevista que a companhia deve conseguir avançar com as primeiras conclusões no quarto trimestre do presente ano.
Gruber afirmou que os dados até agora recolhidos sugerem que mulheres grávidas que contraiam a Covid-19 têm mais possibilidades de desenvolver formas mais graves da doença. As mulheres em fase de gestação podem vir a enfrentar ainda complicações mais graves ao nível da gravidez, como o nascimento prematuro do bebé, quando comparadas com mulheres grávidas que não foram infectadas pelo coronavírus.
O risco exponenciado é o motivo pelo qual as agências reguladoras norte-americanas e os conselheiros de saúde pública “estão interessados em conduzir o estudo, com o propósito de oferecer às pessoas informações completas sobre o perfil de segurança dos fármacos”, disse ele.
Na semana passada, os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA pediram maior inclusão de mulheres grávidas e lactantes nas investigações relativas às vacinas da Covid-19.
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