A Mongólia registou na quarta-feira os primeiros contágios internos pelo novo coronavírus, depois de um camionista ter infectado a esposa e outros dois parentes após um período de três semanas de quarentena.
O país, que tem fronteira com a República Popular da China e a Rússia, registou até o momento 376 casos de Covid-19, todos importados, e intensificou as políticas de controlo para os visitantes, o que irritou os mongóis que moram no estrangeiro.
Na quarta-feira, no entanto, o Comité Nacional de Emergências indicou que um motorista que chegou à capital Ulan Bator procedente da Rússia no mês passado infectou três parentes, apesar de ter respeitado uma quarentena de três semanas, como exige a lei.
O Comité Nacional de Saúde divulgou as deslocações do paciente, que chegou a estar presente num espectáculo com 3.000 pessoas. O governo pediu a todos que se possam ter encontrado com ele que sejam submetidos a testes de diagnóstico.
A capital mongol foi isolada das restante das províncias e as escolas vão ficar fechadas por três dias, o que levou os moradores, tomados pelo pânico, a enveredar por uma corrida aos supermercados.
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