Salmão sem bicho. Testes de despistagem conduzidos pelo IAM com resultados negativos

O Instituto para os Assuntos Municipais indicou esta terça-feira que as 17 amostras de salmão que recolheu junto das empresas do território responsáveis pela importação do produto passaram incólumes pelos testes de despistagem do novo coronavírus a que foram submetidas.

A decisão de recolher e testar amostras de salmão surgiu depois das autoridades de Pequim terem associado uma cadeia de transmissão local do novo coronavírus à venda de salmão. O jornal Global Times escreveu na segunda-feira que o vírus responsável pela COVID-19 tinha sido encontrado em tábuas usadas para cortar salmão.

Apesar de não existirem dados científicos que corroborem a hipótese, as autoridades chinesas já proibiram as importações de salmão provenientes da Europa.

Para além de testar as amostras de salmão, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais conduziu também acções de inspecção e fiscalização, direccionadas em específico para a forma como são armazenados os alimentos refrigerados e congelados.

O organismo liderado por José Tavares ordenou ainda que o mercado abastecedor da Ilha Verde e os mercados municipais espalhados pelo território cumpram com rigor as directrizes relativas aos trabalhos diários de limpeza e desinfecção dos espaços públicos: “o IAM já exigiu ao Novo Mercado Abastecedor da Ilha Verde e aos mercados que procedessem com rigor aos trabalhos diários de limpeza e desinfecção. Em relação aos estabelecimentos de venda a retalho e de restauração e bebidas de Macau, será reforçada a frequência da inspecção às unidades de restauração com maior consumo de produtos aquáticos vivos e frescos, exigindo aos respectivos trabalhadores que mantenham sempre a sua higiene pessoal e ambiental, prestando atenção aos trabalhos diários de limpeza e desinfecção”, escreve o Instituto para os Assuntos Municipais num comunicado.

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