As autoridades filipinas aprovaram a vacina contra a Covid-19 da Sinovac Biotech para uso em situações de emergência, mas os profissionais de saúde não serão vacinadas com a vacina chinesa dado o risco de exposição devido aos níveis variados de eficácia, disse a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) do arquipélago esta segunda-feira.
Dados de um teste de estágio avançado da vacina da Sinovac mostraram que tem uma eficácia mais baixa quando usada em profissionais de saúde expostos à Covid-19 quando comparada com indivíduos saudáveis com idade compreendida entre os 18 e os 59 anos, disse o chefe da agência de vigilância sanitária do país, Rolando Enrique Domingo.
As Filipinas têm cerca de 1,4 milhões de profissionais de saúde: “De acordo com nossos especialistas, a vacina (da Sinovac) não é a melhor vacina para os trabalhadores do sector”, disse Domingo numa conferência de imprensa.
O responsável citou os resultados de testes clínicos da CoronaVac realizados no Brasil, na Turquia e na Indonésia.
A CoronaVac é a terceira vacina a obter aprovação para uso em situação de emergência na nação do sudeste asiático com uma população de 108 milhões de habitantes.
A decisão abre caminho para a entrega de 600 mil doses de vacinas da Sinovac que a China concordou em doar e que deveriam chegar na terça-feira, mas foram adiadas por causa da falta da autorização.
As Filipinas, que tem o segundo maior número de infecções e mortes por coronavírus no sudeste asiático, ainda não iniciaram a sua campanha de imunização. O país está a contar com 117 mil vacinas da Pfizer-BioNTech obtidas através do esquema internacional de partilha de vacinas.
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