O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) fez chega ao Ministério Público mais de uma centena de processo de fixação de residência sobre os quais recaem suspeitas de irregularidades.
Os dados foram avançados pelo o IPIM à Comissão de Acompanhamento dos Assuntos da Administração Pública, após um moroso processo de revisão de mais de três milhares de processos de fixação de residência temporária. A notícia foi esta quinta-feira avançada pela emissora em língua portuguesa da Rádio Macau, que adianta que os magistrados do Ministério Público vão agora investigar os processos em relação a crimes como a falsificação de documentos ou a prestação de declarações falsas.
Por esclarecer ficou, no entanto, o período a que correspondem os 101 casos canalizados pelo IPIM para o Ministério Público, nem quantos destes processos se referem a pedidos de fixação de residência por investimento ou por técnicos especializados. Oito recursos estarão a aguardar decisão do tribunal, de acordo com a Rádio Macau.
Abalado por um escândalo que levou aos tribunais o antigo presidente do organismo, Jackson Chang, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento só aprovou, em 2020, três pedidos de fixação de residência, sendo que todos eles tinham sido submetidos anteriormente.
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