Mais de 850 bombeiros controlaram um imenso incêndio florestal que lavrava no centro-sul de Portugal. O país entrou em estado de alerta devido ao risco alto de novas conflagrações. O incêndio florestal surgiu no concelho de Oleiros no sábado e alastrou-se para dois municípios vizinhos no domingo.
As chamas forçaram à evacuação de várias aldeias, e várias casas continuam sob risco, uma vez que as chamas ardem perto de aldeias isoladas. Na segunda-feira ainda não havia estimativas imediatas sobre os prejuízos causados.
No sábado, um bombeiro de 21 anos morreu num acidente rodoviário enquanto combatia as chamas em Castelo Branco, e sete pessoas ficaram feridas, entre as quais um civil.
Luis Belo Costa, comandante do Corpo de Bombeiros de Castelo Branco, disse que o incêndio florestal foi controlada perto das 8h, mas que ainda há “muito trabalho pela frente”: “É normal algumas reactivações poderem ocorrer nas próximas horas”, disse Belo Costa, explicando que os bombeiros permanecerão no local, já que ventos fortes e temperaturas altas são esperadas ao longo dos próximos dias.
O risco de incêndio é alto em grande parte de Portugal nesta segunda-feira, de acordo com a agência meteorológica nacional IPMA. As temperaturas deverão chegar a 37 graus Celsius em alguns locais.
O governo emitiu o estado de alerta para todo o país para segunda e terça-feira, elevando os níveis de prontidão dos bombeiros, da polícia e dos serviços de emergência médica.
Está proibido acender fogos, e o acesso às florestas será limitado.
Belo Costa estimou que o incêndio florestal em Castelo Branco pode ter consumido cerca de seis mil hectares de florestas, mas disse no entanto que aguarda confirmação oficial.
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