
A Escola Para Filhos e Irmãos dos Operários emitiu este domingo um comunicado em que lamenta o alegado envolvimento de um docente num caso de agressão sexual. A informação é avançada pela emissora em língua chinesa da Rádio Macau.
No comunicado hoje divulgado, o estabelecimento de ensino assegura que notificou de imediato as autoridades policiais do território e a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude mal as suspeitas de abuso se tornaram conhecidas.
A direcção da escola nega ainda que tenha tentado encobrir a ocorrência ou silenciar a alegada vítima e prontificou-se a cooperar totalmente com a investigação.
No comunicado, a Escola adianta ainda que vai facultar apoio psicológico aos alunos que o solicitem e comprometeu-se a respeitar e proteger tanto a vítima, como a sua família.
No sábado, a Ou Mun Tin Toi anunciou que Ministério Público está a investigar a alegada violação de uma aluna de um estabelecimento de ensino do território por parte de um dos docentes do escola. O professor em questão, que leccionava educação física, já foi suspenso por ordem directa da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.
A Policia Judiciária adiantou que lançou uma investigação depois de ter recebido uma denúncia de abuso sexual de menores envolvendo um professor de educação física. De acordo com a emissora em língua chinesa da Rádio Macau, depois de ter aberto na segunda-feira um processo de investigação, a PJ transferiu o caso para o Ministério Público.
A polícia de investigação do território mostrou-se parca em detalhes para proteger a identidade da vítima, diz a emissora pública de radiodifusão.
A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude adiantou, por sua vez, que foi alertada para o facto de um professor ser suspeito de abusar sexualmente de uma aluna. O organismo instou a escola onde o docente ensinava a suspender o suspeito e a cooperar com a investigação conduzida pelas autoridades do território.
A DSEJ instou ainda o estabelecimento de ensino a procurar perceber se há mais vítimas entre os alunos da escola. Os Serviços de Educação e Juventude deixaram claro que o suspeito não voltará a leccionar numa escola do território enquanto as diligências judiciais não estiverem concluídas.
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