
Cerca de cinco mil pessoas na Nova Bretanha, no leste da Papua Nova Guiné, fugiram das respectivas habitações na sequência da erupção do vulcão Ulawun, considerado como um dos mais perigosos do mundo. A informação foi avançada pelas as autoridades locais esta quinta-feira.
O vulcão, localizado no norte da ilha, começou a expelir lava na quarta-feira, lançando ainda para o espaço uma espessa coluna de fumo e cinza incandescente.
A companhia aérea nacional Air Niugini cancelou todos os voos para o aeroporto de Hoskins, em Kimbe, a capital provincial, por um período indeterminado.
O Centro Australiano de Observação das Cinzas Vulcânicas (VAAC) de Darwin emitiu um alerta “vermelho” para todas as linhas aéreas internacionais.
Em Kimbe, uma camada de cinza cobriu casas e veículos. As imagens do vulcão recolhidas durante esta quinta-feira dão a impressão de que as emissões de cinzas diminuíram.
As populações das cidades localizadas a favor do vento receberam instruções para a ficar longe das cinzas, dado que podem causar problemas respiratórios, irritação nos olhos ou problemas de pele.
Os serviços meteorológicos australianos indicaram que a coluna de cinzas se elevou a mais de treze quilómetros de altitude.
O Ulawun, de 2.334 metros, localizado na ilha da Nova Bretanha, no arquipélago de Bismarck, é um dos 16 vulcões mais perigosos do mundo e é acompanhado em permanência devido ao risco de erupções violentas.
A Papua Nova Guiné está situada no Anel de Fogo do Pacífico, cenário de intensa actividade sísmica e vulcânica. A cidade de Rabaul foi devastada em 1994 por uma dupla erupção vulcânica.
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