
Milhares de pessoas concentraram-se este domingo no exterior do parlamento de Taiwan, o Yuan legislativo. Convocado por activistas anti-China, a manifestação serviu para mostrar “a solidariedade do povo taiwanês” para os manifestantes que contestam as emendas à lei da extradição propostas pelo Governo de Hong Kong.
Vestidos de negro e entoando pregões como “estamos com Hong Kong” ou “digam não à China”, os manifestantes exigiram que o diploma seja descartado de uma vez por todas.
Um dos manifestantes que se associaram ao protesto na capital formosina acusou o Governo de Hong Kong de recorrer à violência para suprimir uma manifestação pacífica e instou o Executivo da região vizinha a reconhecer que se tratou de uma manifestação e não de um motim.
Um assassinato alegadamente cometido em Taiwan por um residente de Hong Kong tem sido um dos exemplos a que o Governo da RAEHK recorre com mais frequência. O Executivo formosino, liderado por Tsai Ing-wen, já disse que não tenciona aceitar a transferência de quaisquer fugitivos ao abrigo do diploma que está no centro da discórdia.
No sábado, o Gabinete Presidencial de Taiwan disse que vai continuar a acompanhar e a monitorizar os acontecimentos em Hong Kong, horas depois da chefe do Executivo da RAEHK ter anunciado a “suspensão” da discussão de uma proposta de Lei que poderá permitir a extradição para a República Popular da China
O Governo de Taipé adiantou ainda que vai continuar a apoiar a população de Hong Kong na luta pela liberdade, pela democracia e pelos direitos da população.
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