
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu esta terça-feira que tem “esperança” que a República do Congo chegue a um acordo com Pequim para restruturar a dívida. A medida permitiria ao país africano ser alvo de um programa de assistência.
“Após longos meses de discussões e negociações com as autoridades, esperamos que um acordo tenha sido alcançado entre as autoridades chinesas e congolesas para uma reestruturação da dívida”, disse Christine Lagarde, à margem do Fórum de Paris, iniciativa dedicada ao endividamento dos países em desenvolvimento.
De acordo com Christine Lagarde, o acordo permitirá ao Fundo Monetário Internacional a possibilidade de estabelecer um programa de assistência à República do Congo.
O ministro das Finanças congolês, Calixte Ganongo, que tinha planeado visitar o Fórum de Paris, acabou por desistir da sua viagem “para participar de discussões com o FMI que estão actualmente a decorrer em Brazzaville”, explicou uma fonte do país africano, citada pela agência France Presse.
O programa para a República do Congo foi apresentado há mais de um ano ao conselho de administração do FMI, que ainda não o aprovou, uma vez que é necessária a reestruturação da dívida com a República Popular da China, estimada em cerca de dois mil milhões de dólares.
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