A Escola Portuguesa de Macau tem actuado no sentido de prevenir episódios de violência, garante a direcção do estabelecimento de ensino, depois de na quarta-feira um aluno de 13 anos ter sido hospitalizado na sequência de uma agressão. Rodrigo Pontes, o aluno agredido, teve hoje alta, mas só regressa às aulas em Abril.
“Residuais”. É assim que a direcção da Escola Portuguesa de Macau qualifica os episódios de violência no estabelecimento de ensino, depois de na quarta-feira um aluno de treze anos ter sido hospitalizado na sequência de uma alegada agressão por parte de um colega dosis anos mais velho.
Num comunicado enviado à emissora em língua portuguesa da Rádio Macau, os responsáveis pelo estabelecimento escolar asseguram que tanto a direcção como os orgãos de supervião pedagógica têm actuado no sentido “de garantir a segurança dos alunos e de prevenir episódios de violência”.
Entre as iniciativas tomadas pela direcção liderada por Manuel Machado estão o reforço da vigilância nos espaços de recreio e a extensão do apoio conferido pela Escola em termos de serviços de psicologia e orientação escolar.
No comunicado a que a Rádio Macau teve acesso, a direcção do estabelecimento de ensino assegura ainda que os alunos que se envolvem em episódios de violência são devidamente penalizados e responsabilizados: “Quando há casos de violência entre alunos são adoptados todos os procedimentos necessários ao apuramento dos factos e aplicadas as medidas previstas no regulamento interno do estabelecimento de ensino”, escreve a direcção da EPM.
Rodrigo Pontes, o aluno que ontem foi hospitalizado com indícios de um traumatismo craniano, teve alta esta quinta-feira, mas só deverá regressar às aulas em Abril por necessitar de repouso absoluto, apurou também a Rádio Macau.
O jovem deve recuperar a cem por cento das lesões sofridas, mas à saida do hospital ainda apresentava um quadro de amnésia parcial, de acordo com a mesma fonte.
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