Macau. Pastel de nata integra lista do património cultural intangível

Fotografia: Nick Fewings/Unsplash

A dança folclórica portuguesa e a confecção dos pastéis de nata característicos do território, mas também a dança do dragão, o Festival da Primavera ou a dança do leão. As autoridades de Macau anunciaram esta segunda-feira a inscrição de doze manifestações na lista do Património Cultural intangível do território. Entre elas está o folclore lusa e o processo de confecção das “egg tarts”.

A Lista do Património Cultural Intangível de Macau inclui desde esta segunda-feira, 13 de Outubro, doze novas manifestações e práticas culturais. Entre as manifestações distinguidas está a dança folclórica de origem portuguesa e a confecção das chamadas “egg tarts”, os pastéis de nata locais.

A lista do património imaterial de Macau passa também a abranger a confecção de massas jook sing, especialidade feita com ovos de pata, a preparação das popularíssimas bolachas de amêndoa e dos bolos de casamento tradicionalmente servidos nos casamentos chineses.

A inscrição de doze novas manifestações culturais nas Listas do Património Imaterial de Macau foi formalizada com a publicação, esta segunda-feira, em Boletim Oficial de um despacho, com data de 26 de Setembro, assinado pela Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, O Lam.

A lista inclui ainda aspectos de natureza religiosa, comoa crença e os costumes de Tou Tei, o deus da Terra, o festival e as regatas de barcos-dragão, a dança do dragão, a dança do leão, o Festival da Primavera ou a prática de Tai Chi.

A inscrição das doze manifestações de matriz cultural coloca fim a um processo que se arrasta quase há um ano. Em Novembro do anos passado, o Instituto Cultural lançou uma consulta pública, com duração de 30 dias, sobre a eventual inscrição das 12 práticas na lista.

Em 2019, o Executivo de Macau já tinha inscrito como património cultural intangível as procissões católicas do Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos e de Nossa Senhora de Fátima, a gastronomia macaense e o teatro em patuá, o quase extinto crioulo da comunidade macaense. Em 2021, as duas últimas manifestações foram também incluídos pelas autoridades chinesas na Lista de Património Cultural Imaterial da República Popular da China.

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