
As autoridades sul-coreanas registaram esta sexta-feira 2.434 novos casos de Covid-19. Trata-se do maior número de infecções registadas desde o início da pandemia, em Dezembro de 2019. O surto ocorre após as celebrações do “Chuseok”, o festival sul-coreano das colheitas.
A área metropolitana da capital sul-coreana, Seul, registou também um novo recorde de infecções, com 903 casos diagnosticados nas últimas 24 horas.
Preocupantes, os números manifestam-se imediatamente após o fim, na quarta-feira, do período de cinco dias do festival das colheitas, uma celebração familiar pautada pela deslocação de milhões de pessoas.
Com 2434 mortos e cerca de 267 mil infectados, a Coreia do Sul é um dos países que melhor tem controlado a pandemia, mas o ritmo lento a que decorre o processo de vacinação é tido como preocupante pela própria Organização Mundial de Saúde. As autoridades sanitárias registam mais de um milhar de casos diários há mais de 80 dias consecutivos.
Actualmente, 72,3 por cento da população já tomou uma dose da vacina e 44 por cento completou o processo de vacinação. O Executivo de Seul está apostado em garantir que este último valor exceda 70 por cento até ao final do mês de Outubro.
As autoridades sanitárias sul-coreanas tencionam anunciar na segunda-feira um plano detalhado para começar a vacinar crianças com idade compreendida entre os 12 e os 17 anos de idade. As mulheres grávidas deverão ser vacinadas no último trimestre do ano.
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