O presidente da República Popular da China, Xi Jinping, pediu nesta terça-feira que os membros do Partido Comunista se mantenham leais e continuem a servir o povo. O desejo foi expresso durante uma cerimónia em que o secretário-geral dos comunistas chineses atribuiu uma nova medalha de honra a 29 correligionários como parte das comemorações do 100º aniversário do partido.
A cerimónia de concessão das medalhas ocorreu no Grande Palácio do Povo de Pequim com grande pompa e foi transmitida ao vivo na televisão nacional. Os cem anos do Partido Comunista chinês comemoram-se na quinta-feira. O chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, deslocou-se à capital chinesa para participara nas celebrações.
A “medalha de 1 de Julho”, anunciada em 2017 e concedida pela primeira vez esta terça-feira, é parte dos esforços de Xi para reforçar a imagem de uma das entidades políticas mais poderosas do mundo.
Xi Jinping pediu a todos os membros para “manterem firmemente a lealdade e o amor pelo partido e pelo povo junto ao coração, transformarem isto em acção, dedicarem tudo, mesmo as suas preciosas vidas, ao partido e ao povo”.
Homenageados pelas “contribuições notáveis” ao partido, os destinatários das medalhas incluíram soldados, activistas comunitários e profissionais das artes e das ciências.
O Partido Comunista chinês tinha 91,9 milhões de membros em 2019, ou 6,6 por cento da população chinesa e controla o país desde 1949.
Como parte das comemorações da semana de aniversário, o partido também realizou uma apresentação de gala na noite de segunda-feira no Estádio Nacional, o “Ninho do Pássaro”, como é habitualmente chamado.
As partes mais sombrias do portfólio histórico do partido, como a Revolução Cultural ou a repressão de opositores na Praça da Paz Celestial em 1989, foram omitidas do espectáculo.
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