O edifício da metrópole continental de Shenzhen que esta semana semeou o pânico na cidade quando começou a balançar, vai permanecer encerrado enquanto as causas do movimento são investigadas, informou o proprietário do imóvel.
O arranha-céus de 300 metros de altura, baptizado com o nome de SEG Plaza, na cidade de Shenzhen, ao sul de Hong Kong, começou a oscilar na noite de terça-feira, fazendo com que centenas de pessoas saíssem à rua, apavoradas.
Equipas de emergência já descartaram a possibilidade ter sido um terremoto a causar a oscilação. A torre está situada no bairro de Futian, considerado um dos principais centros tecnológicos da China.
Num comunicado interno aos inquilinos divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua, o proprietário do edifício disse que ninguém terá permissão para entrar até que a investigação seja concluída. Nenhum prazo foi mencionado na nota. A medida entrou em vigor esta sexta-feira.
O nome do edifício remete ao fabricante de semicondutores e componentes electrónicos Shenzhen Electronics Group (SEG), cujos escritórios estão no complexo, que aloja ainda um enorme salão de exposição de produtos electrónicos.
Os engenheiros usaram drones para inspecionar o edifício, cuja construção foi concluída em 2000.
Um dia depois do prédio ter abanado pela primeira vez, na terça-feira, o consulado dos Estados Unidos na cidade vizinha de Guangzhou alertou os seus cidadãos para que evitem aproximar-se da torre e disse que há “informações inadequadas para avaliar os riscos de segurança”.
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