
Um forte sismo, com magnitude de 5,9 na escala de Richter, foi na segunda-feira registado na província de Sichuan, no centro-sul da República Popular da China. O abalo não terá provocou pelo menos doze mortos e 134 feridos, anunciaram esta terça-feira as autoridades provinciais.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terramoto, com magnitude de 5,9 na escala de Richter, teve epicentro a cerca de 10 mil metros de profundidade e a 19 quilómetros da cidade de Changning, em Sichuan. A mesma fonte explicou ainda que foram sentidas réplicas com magnitude de 5,2 na mesma área.
Na segunda-feira, o jornal Beijing Youth Daily avançou que algumas pessoas teriam ficado feridas e a informação foi hoje oficialmente pelas autoridades da região que dão conta não só da existência de feridos, mas também de vítimas mortais. De acordo com a agência Xinhua, o abalo vitimou pelo menos doze pessoas e feriu 134 outras.
De acordo com o Ministério de Gestão de Emergências, foram enviadas equipas de bombeiros para a área para resgatar as vítimas.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou que alguns edifícios ficaram danificados na municipalidade de Chongqing, mas a zona mais afectada terá sido mesmo a cidade de Changning, onde ruiu uma unidade hoteleira e onde várias estradas terão ficado danificadas. As autoridades chinesas enviaram para o local cinco mil tendas e cerca de dez mil camas desdobráveis. As operações de socorro estavam, na manhã desta terça-feira, a ser dificultadas pelos aguaceiros fortes que se abateram sobre a região.
O sismo coincide com o que se suspeitava ser um terramoto na fronteira entre a Coreia do Norte e a República Popular da China. Ao início da noite de ontem, Pequim ainda chegou a aventar a possibilidade do abalo se ter ficado a dever a uma explosão nuclear, segundo avançaram as autoridades chinesas.
Os serviços sismológicos chineses registaram um sismo de 1,3 graus de magnitude na escala de Richter às 19:38 na cidade chinesa de Hunchun, que faz fronteira com a Coreia do Norte.
A região foi abalada em setembro de 2017 por um teste nuclear conduzido pelo regime de Pyongyang.
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