Governo elogia papel da Santa Casa no intercâmbio luso-chinês

O Executivo elogiou esta quarta-feira o papel da Santa Casa da Misericórdia na união entre os portugueses residentes no território. Na qualidade de Chefe do Executivo interino, o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, elogiou ainda o contributo dado pela instituição na promoção do intercâmbio cultural e da amizade luso-chinesa.

A Santa Casa da Misericórdia, que celebra esta semana 450 anos de existência, fez “muito e durante muitos anos o papel de união entre os portugueses residentes em Macau, sobretudo entre os macaenses, promovendo, assim, o intercâmbio cultural e a amizade luso-chinesa”, afirmou o chefe do Executivo interino, Lionel Leong.

O governante defendeu que a instituição, ao “acompanhar o percurso histórico da formação e do desenvolvimento social” da cidade, “deu importantes contributos” para a construção do sistema de assistência social do território, salientou durante a recepção comemorativa da efeméride.

Com o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), que assinala a 20 de Dezembro os 20 anos da sua constituição, a instituição de assistência social e de caridade mais antiga do território adaptou-se “aos novos tempos” e lançou uma “série de serviços que iam ao encontro das necessidades da sociedade”, lembrou.

Nos últimos 20 anos, a Santa Casa da Misericórdia de Macau adoptou “uma postura pro-activa na integração na nova conjuntura social, no sentido de alargar e melhorar as suas acções de assistência social, contribuindo, assim, para o desenvolvimento social harmonioso da RAEM”, disse o também secretário para a Economia e Finanças em representação do chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, actualmente em visita oficial a Portugal. O líder do Governo enviou, no entanto, uma mensagem de felicitações à instituição.

Ao reiterar que o Governo de Macau vai continuar “a apoiar as actividades de caridade e de assistência social” realizadas pela Santa Casa, Lionel Leong sublinhou esperar que a instituição continue activa “em serviço à população em geral, mas principalmente às pessoas desfavorecidas, dando assim novos e maiores contributos à harmonia social” do território: “Esperamos igualmente que a Santa Casa da Misericórdia dê continuidade à sua boa tradição de contacto e de união entre os portugueses residentes em Macau, nomeadamente entre os macaenses, contribuindo para o multiculturalismo da sociedade de Macau, numa perspectiva social de estabilidade, desenvolvimento e prosperidade”, declarou o responsável.

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