Ainda é dos carecas que elas gostam mais?

Um laboratório estatal nipónico vai começar a testar em animais uma nova técnica de regeneração do tecido capilar. O novo método deverá ser comercializado o mais tardar em 2020 e oferece uma alternativa aos actuais transplantes capilares, asseguram os investigadores do centro de investigação estatal Riken.

Cientistas japoneses desenvolveram uma nova técnica regenerativa do tecido capilar que poderá representar um avanço significativo para o tratamento da alopecia através de transplantes, segundo confirmaram esta semana à agência Efe responsáveis pelo projecto.

A equipa do centro de investigação estatal Riken e a empresa de medicina regenerativa Organ Technologies planeiam testar a nova técnica em animais em Julho e posteriormente em pacientes com alopecia androgénica, com o objetivo de iniciar a comercialização do novo método por volta de 2020, explicou à Efe um porta-voz da referida instituição.

O procedimento consiste na obtenção de três tipos de células-tronco do couro cabeludo a partir de folículos pilosos normais do paciente. As células são tratados num laboratório para que sejam regeneradas e transplantadas novamente.

No folículo regenerado inserem-se suturas de nylon para que possam induzir ao crescimento do cabelo, de acordo com o centro.

Através deste novo método podem-se cultivar entre cinco mil e dez mil cabelos, segundo explicou o centro em comunicado.

O procedimento oferece uma alternativa a tratamentos como os medicamentos para a queda do cabelo e ainda aos actuais transplantes capilares, nos quais habitualmente se usa cabelo da nuca para colocar em zonas frontais. Este método, lembram os investigadores japoneses, não aumenta o volume total de cabelo.

Os investigadores, que solicitaram as permissões necessárias ao Governo japonês para iniciar testes em ratos, querem confirmar a segurança da tecnologia para comprovar que não se produzem reacções alérgicas ou tumores, com a meta de iniciar os testes clínicos em 2019.

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