As autoridades portuguesas decidiram prolongar até ao próximo dia 30 o estado de alerta, o nível mais baixo de resposta a catástrofes, e também manter as últimas restrições de combate à pandemia que ainda estão em vigor.
A medida foi aprovada pelo Conselho de Ministros, que informou brevemente em comunicado que estará em vigor até às 23h59 do dia 30 de Março.
Portugal está em estado de alerta desde 17 de Fevereiro, quando o Governo decidiu baixar o nível de alarme para a escala mais baixa.
Desde então existem apenas algumas restrições em vigor, como o uso obrigatório de máscara em ambientes fechados e nos transportes, e a obrigatoriedade de teste negativo para entrar em lares e hospitais para aqueles que não têm a terceira dose.
Para entrar no país é necessário um certificado digital, seja de vacinação, recuperação ou diagnóstico.
Portugal deixou recentemente para trás uma quinta vaga que provocou recordes de infecções no país devido à variante Ómicron, e a Direcção-Geral da Saúde (DGS) decidiu começar a divulgar os dados da covid-19 de forma semanal, em vez de diária.
Desta forma, o último relatório do Instituto Nacional de Saúde e da DGS, publicado no dia 11, aponta para uma “actividade epidémica de muito alta intensidade de SARS-CoV-2, com inversão da tendência de queda observada nas últimas semanas”.
As autoridades alertaram que poderá haver um aumento da incidência “semelhante ao observado em alguns países europeus”, e a magnitude do impacto que terá nos serviços de saúde e na mortalidade é “incerta”.
De acordo com este relatório, a incidência em 14 dias foi de 1.449 casos por 100 mil habitantes em todo o país.
Portugal, com 10,3 milhões de habitantes, acumula mais de 3,4 milhões de casos e mais de 21 mil mortos desde o início da pandemia.
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