A Ucrânia e a Rússia anunciaram no domingo que vão negociar na Bielorrússia, um firme aliado de Moscovo. A Ucrânia informou que o fará sem condições a priori na fronteira ucraniano-bielorrussa, junto ao rio Pripiat. O regime bielorrusso, informa Kyiv, responde pela segurança da delegacão ucraniana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitro Kuleba, precisou em todo caso que o seu país não vai para as negociações para “capitular nem para entregar uma pulga do seu território”, simplesmente tenciona “escutar o que a Rússia quer dizer” e “dizer o que pensamos desta guerra”,
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, explicou que aceitou este encontro “para que mais tarde nem um só cidadão da Ucrânia tenha a menor dúvida de que eu, como presidente, não tratei de deter a guerra, quando tive uma oportunidade, mesmo que pequena”, numa mensagem em vídeo publicada no seu canal oficial no Telegram.
De acordo com o Governo turco, que manteve conversas telefónicas com os titulares da pasta da diplomacia de ambos governos, a reunião entre as duas delegações pode ter lugar esta segunda-feira.
A reunião vai decorrer no posto de controlo de Aleksandrovka-Vilcha, na fronteira ucraniano-bielorrussa, junto à “zona de exclusão” criada em torno da central nuclear de Chernóbil depois do acidente de 1986.
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