O organismo de preservação dos tigres na Índia informou que 126 felinos morreram em 2021, o maior número desde que os dados relativos à espécie começaram a ser recolhidos, há uma década.
A morte mais recente ocorreu na quarta-feira no estado central de Madhya Pradesh, de acordo com a Autoridade de Conservação Nacional do Tigre (NTCA). Este órgão iniciou a recolha de dados em 2012 e, desde então, o pior ano tinha sido 2016, com 121 animais mortos.
A Índia abriga cerca de 75 por cento da população mundial de tigres. Há dois anos, o governo anunciou que esta população tinha subido para 2.967 em 2018, após registrar uma baixa recorde de 1.411 em 2006. Este marco foi celebrado como “histórico” pelo primeiro-ministro Narendra Modi.
Este elevado número é parcialmente explicado pela magnitude da investigação conduzida pelo NTCA. Nela, foi feito um número sem precedentes de câmeras para identificar tigres, usando um programa de reconhecimento do padrão da sua pelagem.
Na última década, o principal motivo das mortes registradas pelo NTCA foram “causas naturais”, mas muitos também morreram devido à caça ilegal, ou a conflitos entre os animais e os humanos.
A intrusão dos humanos no hábitat destes felinos tem aumentado nas últimas décadas neste país de 1,3 mil milhões de habitantes.
Diante disso, as autoridades afirmam que têm tentado administrar melhor a população de tigres, reservando 50 habitats no país para os sumptuosos felinos.
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