O governo sueco pediu na quarta-feira que a população siga as regras sanitárias para enfrentar a segunda onda da pandemia, mesmo que as medidas não sejam obrigatórias.
“Todos devem seguir os conselhos e recomendações. As acções de cada pessoa, a negligência de cada indivíduo tem um significado”, insistiu o primeiro-ministro Stefan Löfven, lamentando que muitos suecos se achem no direito de evitar as recomendações.
“Infelizmente, parece que caminhamos para um período mais sombrio em termos de propagação da contaminação” e “corremos o risco de conhecer a situação que vivemos na última Primavera “, alertou o chefe de Governo do país escandinavo.
O Executivo anunciou esta quarta-feira a proibição da venda de bebidas alcoólicas a partir das 22 horas. A proibição é válida a partir de 20 de Novembro e até Fevereiro de 2021. Todos os estabelecimentos autorizados a servir bebidas alcoólicas devem fechar as portas às 22h30.
A Suécia, com 10,3 milhões de habitantes, tem optado por uma estratégia menos rígida do que a maioria dos países europeus contra o coronavírus, sem a obrigatoriedade da máscara, sem confinamento e sem encerramento de lojas.
As “recomendações” são normas, mas não são acompanhadas de medidas obrigatórias ou sanções.
Mais de 4.000 casos e 25 mortes foram anunciadas na quarta-feira, aumentando o total para quase 167.000 pessoas infectadas e 6.082 mortes.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de incidência do vírus, ou seja, o número de casos novos, aumentou 163 por cento.
Diante de uma segunda onda, no mês passado as autoridades já tinham apresentado novas recomendações regionais mais rigorosas, consistindo principalmente em limitar os contactos fora de casa e evitar locais fechados.
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