Casinos com luz verde para abrir na quinta-feira

O Governo anunciou esta segunda-feira que a partir da meia-noite de quinta-feira os casinos do território vão poder reabrir as portas, encerradas há cerca de 15 dias para evitar a propagação do surto do novo coronavírus no território.

O chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou por despacho que “é levantada a medida excepcional a partir das 00:00 de dia 20”, disse o secretário para a Administração e Justiça, André Cheong.

O Governo deu aos casinos um período de 30 dias, a partir das 00:00 de dia 20 para poderem começar a abrir as portas, explicaram as autoridades locais.

Passados esses 30 dias, um período de transição, todos os casinos devem estar abertos, salientou o Governo: “O Governo vai continuar os trabalhos sanitários e exigir às operadoras de jogo a desinfecção dos espaços de forma rigorosa”, complementou o secretário para a Administração e Justiça, André Cheong Weng Chon.

Os casinos devem ainda dar instruções aos seus trabalhadores no sentido de usarem máscaras, frisaram as autoridades de Macau.

Macau, que tem atualmente cinco casos de infecção pelo coronavírus, fechou os casinos por 15 dias e determinou o encerramento de estabelecimentos de diversão nocturna, espaços desportivos e culturais e enviou alunos e funcionários públicos para casa, onde trabalham à distância.

As autoridades explicaram ainda que só os casinos poderão abrir. Cinemas, teatros, estabelecimentos de saunas e massagens, bares discotecas e ginásios, entre outros espaços, vão continuar encerrados até ordem em contrário, para prevenir o risco de contágio pelo Covid-19.

Os casinos fecharam 2019 com receitas de 292,46 milhões de patacas (cerca de 32,43 milhões de euros), menos 3,4 por cento do que no ano anterior.

As medidas excepcionais praticamente paralisaram a economia da capital mundial do jogo e cuja indústria turística é também muito dependente dos visitantes oriundos do território chinês, onde o coronavírus Covid-19 já matou 1.770 pessoas na China continental e infectou 70.548.

Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e outro em Taiwan.

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