
O Ministério Público anunciou esta quarta-feira que os dois suspeitos da prática de alegados abusos sexuais de duas menores foram sujeitos à mais grave das medidas de coacção. Os dois homens ficam em prisão preventiva, uma medida vista pelo juiz de instrução criminal como necessária para evitar a fuga dos suspeitos.
Os dois suspeitos foram colocados em prisão preventiva, “a fim de evitar o perigo de perturbação do decurso do processo e o perigo de fuga para fora de Macau”, explicou esta quarta-feira o Ministério Público, em comunicado.
De acordo com a investigação, um dos arguidos – um funcionário de limpeza de um edifício – é “suspeito de ter abusado sexualmente da menina ofendida, quando ela pediu para usar a casa de banho desse mesmo edifício”.
O caso foi comunicado às autoridades e o Ministério Público abriu um inquérito “por haver indícios da prática pelo arguido do crime de violação”, sendo que a pena prevista, pelo facto de a alegada vítima ter menos de 16 anos, pode ir até aos 16 anos de prisão. O outro suspeito é o pai da segunda alegada vítima:
“O arguido fugiu para a China Continental, mas veio a ser detido, quando regressou a Macau”, explicam as autoridades.
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