
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas no Japão, uma das quais com gravidade, na sequência do sismo de magnitude de 6,8 na escala de Richter que sacudiu na terça-feira as zonas costeiras do noroeste do país, anunciaram as autoridades nipónicas.
O único ferido grave registado até ao momento é um residente da cidade de Tsubame, na província de Niigata, enquanto os outros 17 feridos ligeiros vivem nas províncias de Miyagi (4), Ishikawa (1), Niigata (3) e Yamagata (9), de acordo com os últimos dados avançados pela agência nacional de gestão de incêndios e desastres (FDMA).
As autoridades japonesas estão a verificar o estado dos edifícios nas zonas mais afectadas pelo abalo, mas, de acordo com a FDMA, no momento não há relatos de danos significativos. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) pediu que a população tenha extrema cautela devido ao risco de deslizamentos de terra.
As autoridades levantaram o alerta de ‘tsunami’ que lançaram na sequência do abalo. O alerta foi oficialmente anulado às 01:00 locais, poucas horas após o terramoto que atingiu grande parte do norte e do centro do Japão, sem provocar danos de maior ou ferimentos graves.
O Governo do Japão chegou a pedir aos residentes da zona que abandonassem as suas casas e procurassem refúgio na sequência do terramoto.
O sismo foi sentido na região às 22:22 locais. O abalo teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
Pelo menos duas réplicas foram registadas na zona, uma com magnitude de 3,8 graus e outra de 4 graus na escala de Richter.
O epicentro do sismo foi localizado no mar, próximo da costa noroeste do Japão e em frente ao limite das províncias de Niigata e Yamagata. O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e é atingido todos os anos por cerca de 20 por cento dos sismos violentos registados no planeta.
Os japoneses mantêm viva a memória do ‘tsunami’ de 11 de Março de 2011 que, depois de um sismo de intensidade 9 ao largo do arquipélago, causou a morte de 18.500 pessoas e provocou o acidente nuclear de Fukushima.
Leave a Reply