Falta de espaços e “lei do ruído” travam turismo nocturno

A ausência de espaços e a lei do ruído são factores que estão a ‘travar’ o sucesso dos eventos turísticos nocturnos em Macau. As conclusões são de um estudo encomendado pelas autoridades, anunciou esta terça-feira a Direção dos Serviços de Turismo (DST).

A densidade populacional elevada e a pequena dimensão de Macau – vivem cerca de 670 mil pessoas em pouco mais de 30 quilómetros quadrados – a par das restrições previstas na Lei do Ruído, “dificultam o prolongamento do tempo e da escala das actividades nocturnas”, pode ler-se num comunicado dos Serviços de Turismo.

Por outro lado, adiantou a mesma entidade, “as instalações complementares e infra-estruturas ao ar livre também são insuficientes”, assim como a não utilização “de áreas marítimas e costeiras”.

No estudo concluiu-se que “em Macau não há falta de recursos e eventos turísticos nocturnos diversificados e permanentes”.

Contudo, propõe-se que as autoridades de Macau passem a “ligar e integrar (…) actividades com natureza, horário e local similares”, bem como “optimizar as condições dos locais e reforçar a divulgação de actividades nocturnas permanentes”.

No mesmo estudo sugere-se ainda “criar novos espaços para o futuro desenvolvimento turístico”.

A Direcção dos Serviços de Turismo sublinhou que tem apostado na organização de vários eventos nocturnos, incluindo “a Parada de Celebração do Ano Novo Lunar, o Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau, o Festival de Luz de Macau, (…) com a intenção de melhorar a experiência global de viagem dos visitantes e prolongar a sua estadia”.

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