
A multipremiada série fotográfica “Plastic Trees” vai estar em exposição na Fundação Rui Cunha entre a próxima terça-feira e 24 de Junho. A mostra constitui uma chamada de atenção para o impacto que a utilização de sacos de plástico tem no ambiente e no modo de vida dos povos que habitam o Altiplano boliviano.
A galeria da Fundação Rui Cunha acolhe a partir da próxima terça-feira e até 24 de Junho a exposição “Plastic Trees”, do fotógrafo português Eduardo Leal.
A mostra reúne os instantâneos fotográficos de uma série que valeu aos jovem fotógrafo vários prémios internacionais. Eduardo Leal, que se encontra radicado no território desde há pouco mais de um ano, venceu com “Plastic Trees” os Sony World Photo Awards, o prémio Estação Imagem, o Lens Culture Earth Award e os Moscow International Photo Awards e foi finalista do prémio Atkins CIWEM para a Melhor Fotografia do Ano em termos de Ambiente.
Mais do que uma incursão fotográfica por uma das regiões mais inóspitas da América Latina – o Altiplano boliviano – a exposição é uma chamada de atenção para o impacto que a utilização de sacos de plástico tem sobre o ambiente e o modo de vida das populações da região.

“Plastic Trees” esteve em exposição na Somerset House e na Royal Geographic Society, em Londres, na Kunst Haus de Viena, no Natur Fryslân Museum, na Holanda e numa exposição itinerante que percorreu Portugal e que foi organizada no âmbito da programação do Prémio Estação Imagem. A mostra chega à Fundação Rui Cunha a 11 de Junho, onde permanece por duas semanas.
O trabalho fotográfico de Eduardo Leal pode, ainda assim, ser apreciado já a partir de amanhã no Consulado Geral de Macau e Hong Kong, no âmbito da exposição “RAEM, 20 anos – Um olhar sobre Macau”. Coordenada por Gonçalo Lobo Pinheiro, a exposição – uma das iniciativas promovidas pela Casa de Portugal no âmbito da edição de 2019 do “Junho, Mês de Portugal” – reúne obras de fotógrafos como Carlos Dias, João Miguel Barros, Carmo Correia ou Renato Marques.
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