Licenças de Jogo. Investimentos asiáticos colocam Sun City em boa posição

O analista de jogo Glenn McCartney defendeu esta quarta-feira, em declarações à agência Lusa, que os investimentos feitos pelo grupo Sun City na Ásia colocam o maior juncket do território em boa posição para garantir uma licença de jogo em 2022. Na terça-feira o director executivo do grupo, Andrew Lo, assegurou que o Sun City quer passar de angariador a operador de jogos de fortuna e azar.

 “Eles apresentam-se como possíveis candidatos porque estão a mostrar toda a sua capacidade em várias partes na Ásia”, afirmou McCartney à agência Lusa. O professor em Gestão Internacional de ‘Resorts’ Integrados da Universidade de Macau falou à agência noticiosa portuguesa à margem da intervenção que fez na 13.ª Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), certame que decorre no Venetian Macao.

“Consigo ver o que eles estão a fazer no Vietname, por exemplo”, acrescentou, referindo-se ao Hoiana, o mega ‘resort’ integrado que o grupo está a construir a meio termo entre as cidades de Danang e de Hoi An.

Glenn McCartney apontou ainda que ao longo dos últimos vinte anos assistiu à transformação do Sun City: “A transformação de um juncket [angariadores de jogadores], até se tornar numa empresa de entretenimento”.

O Sun City é a maior empresa do mundo de angariadores de grandes apostadores, com mais de 40 por cento do mercado das apostas VIP na capital mundial do jogo. A empresa liderada por Alvin Chau opera 17 salas VIP no território.

O grupo está presente em todos os grandes operadores na capital mundial do jogo – Melco, MGM, Sociedade de Jogos de Macau (SJM), Galaxy e Wynn – e opera ainda salas de jogo VIP na Coreia do Sul, nas Filipinas e no Camboja.

Na quarta-feira, o diretor executivo do grupo,  Andrew Lo, confirmou que o Sun City  pretende concorrer às concessões de novas licenças de jogo em Macau, processo agendado para 2022:”Até agora só houve rumores, não há ainda um comentário oficial por parte do Governo de Macau, mas se houver alguma hipótese de participarmos no concurso público, adorávamos entrar na licitação sobre as concessões”, disse Andrew Lo à Lusa.

O dirigente da maior empresa do mundo de angariadores de jogadores [‘junkets’] de grandes apostas, com mais de 40 por cento do mercado VIP do território, argumentou: “Com a experiência de vários anos, se realmente tivermos concessões, com a nossa experiência em operação podemos ser competitivos no mercado, podemos ficar em boa posição”, assegura.

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