O anúncio foi feito pelo próprio presidente da Federação Internacional de Automobilismo, numa curta mensagem publicada no Twitter. Jean Todt diz que a organização que lidera vai investigar a ocorrência e retirar as necessárias ilações. A Comissão Organizadora do Grande Prémio vai cooperar com a FIA e acatar as decisões tomadas pelo organismo.
O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean Todt, fez saber que o organismo que lidera vai investigar o acidente em que esteve envolvida a piloto alemã Sofia Flörsch durante a edição de 2018 da Taça do Mundo de Fórmula 3, ontem disputada no Circuito da Guia.
Numa breve mensagem publicada na rede social Twitter, o presidente da FIA diz que o organismo vai analisar as circunstâncias em que o acidente se produziu e retirar as devidas ilações: “Depois do grave acidente de hoje [domingo] em Macau, a FIA mobilizou-se para ajudar os envolvidos e analisar o ocorrido. Vamos monitorizar a situação para chegar às conclusões necessárias. Desejo a todos os implicados uma rápida recuperação”, escreveu o dirigente.
A piloto, de 17 anos, sobreviveu ao violento incidente na curva do Lisboa, mas sofreu uma fractura na coluna e foi esta segunda-feira submetida a uma longa operação cirúrgica. A operação teve início por volta das dez da manhã e ainda estava a ser conduzida quando a noite caiu.
Apesar da gravidade da lesão, a família de Sofia Flörsch garantiu, pouco após a jovem piloto ter sido hospitalizada, que Sophia conseguia mexer as extremidades, descartando os cenários mais graves associados a lesões na coluna.
A Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau já reagiu ao anúncio da Federação Internacional de Automobilismo de que tenciona investigar o acidente de que Sophia Flörsch foi protagonista. Num comunicado, o organismo liderado por Pun Weng Kun assegura que vai cooperar com a FIA e acatar as decisões tomadas pelo organismo: “No futuro, a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau vai continuar a seguir as directrizes da FIA e a adoptar as medidas tidas por necessárias para organizar o evento”, assegura o organismo.
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