
A Escola Portuguesa de Macau acolheu no domingo a segunda edição do Campeonato Inter-Escolas de Escalada. Organizada pela Federação de Montanhismo de Macau, a competição foi disputada por cerca de meia centena de atletas, em representação de quase duas dezenas de estabelecimentos de ensino.
“É a segunda vez que organizamos esta competição. É uma competição apenas para atletas de Macau e não é uma competição aberta a participantes de outras regiões. Temos aqui atletas muito jovens que começaram a praticar esta modalidade há pouco tempo e muitos deles ainda não têm muita experiência competitiva”, explicou Ginny Sou. “No futuro, esperamos poder organizar outras competições e receber atletas de outros países e regiões, para que os nossos atletas também possam ganhar mais experiência. Este ano temos cerca de cinquenta participantes. É um número bem maior do que o que tivemos no ano passado”, esclarece a dirigente da Federação de Montanhismo de Macau.
O aumento substancial no número de atletas que disputaram a competição espelha o maior interesse que a escalada desperta junto dos jovens do território. Com idades compreendidas entre os seis e os 18 anos, os jovens praticantes competiram em seis categorias distintas, mas o objectivo é abrir o leque competitivo, com a introdução de novos escalões em futuras edições do certame: “Este ano temos competidores com idades compreendidas entre os seis e os 18 anos. Ou seja, desde alunos da escola primária até a alunos do ensino secundário. Temos seis categorias diferentes este ano”, elenca Ginny Sou. “O ano passado não tivemos muitos participantes, mas também tivemos seis categorias. A diferença é que este ano há mais pais a deixarem os seus filhos participar na prova. No futuro, nas provas que viermos a organizar, esperamos poder vir a ter mais de seis categorias”, admite a dirigente.
Escola Portuguesa domina
As novas gerações, sustenta Ginny Sou, encaram a escalada como uma modalidade desafiante, tanto do ponto de vista físico, como do ponto de vista mental. A escalada, diz a dirigente, ajuda a estruturar o pensamento e a resolver problemas de forma metódica e progressiva. Esta foi, de resto, uma das razões que levaram Gonçalo Sá a fazer da escalada a sua mo

dalidade de eleição há quatro anos: “Gosto de escalada porque é quase uma mistura entre um puzzle e actividade física. Temos de saber como ficar calmos, discernir a solução para completar o percurso e é necessário força e flexibilidade para chegar ao fim. Também é necessário perceber que força devemos colocar em cada movimento. Como é um percurso muito longo, é preciso fazer o mínimo de movimentos possível pata ter energia para chegar ao fim”, explica o jovem praticante.
Aluno da Escola Portuguesa de Macau, Gonçalo Sá terminou a prova masculina para atletas com mais de quinze anos na segunda posição, atrás de Yah Hung. A equipa do estabelecimento de ensino de matriz portuguesa brilhou na prova masculina para atletas entre os 11 e os 14 anos, com Pedro Crocco a garantir o triunfo e Martim Negreiros a terminar na segunda posição.
Yasmine Pineda também assinou um bom resultado, ao triunfar na prova feminina para atletas com menos de dez anos. Na competição feminina para atletas com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos, Samara Marques foi terceira, numa prova ganha por Chu Chou Yi.
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