
Na centésima décima-nona edição da Paris-Tours, houve emoção até ao cair do pano. A prova, uma das mais antigas do calendário velocipédico internacional, foi ganha sobre a meta pelo italiano Matteo Trentin.
O ciclista transalpino, que compete com as cores da Tudor Pro Cycling Team, superou ao sprint o francês Cristiphe Laporte, da Visma-Lease-a-Bike e o dinamarquês Albert Philipsen, da Lidl-Trek, que completaram as contas do pódio na segunda e na terceira posições, respectivamente.
Matteo Trentin completou os 211,6 quilómetros da clássica francesa, que liga as cidades de Chartres e Tours, em quatro horas, dezoito minutos e cinquenta segundos. O italiano encabeçou um grupo de cinco atletas que completaram a distância com o mesmo tempo.
Os franceses Paul Lapeira, da Decathlon AG2R La Mondiale, e Thibaud Gruel, da Groupama FDJ, encerraram o top-cinco da classificação. Os dois atletas chegaram a integrar uma fuga nos quilómetros finais, mas foram alcançados nos últimos mil metros, numa altura em que o pelotão preparava já o sprint final. Na luta pela vitória, Matteo Trentin foi mais esclarecido.
O atleta italiano, de 36 anos, conquistou a sua terceira vitória na clássica francesa. O atleta da Tudo Pro-Cycling Team repetiu os triunfos de 2015 e de 2017 e igualou o recorde de triunfos na prova, ao lade de ciclistas como Erik Zabel, Guido Reybrouck, Paul Mayer e Gustaaf Danneels.
Também conhecida como “o clássico das folhas mortas”, o Paris-Tours encerra a temporada de ciclismo na Europa. A prova foi também a última de Arnaud Démare, ciclista que vence a prova por duas ocasiões, em 2021 e 2021. O atleta, que competiu esta época com as cores da Groupama-FDJ, anunciou o adeus às estradas, aos 34 anos.
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