As autoridades de Hong Kong vão impedir o desembarque de passageiros de voos oriundos de oito países. Entre as nações afectadas estão a França e o Reino Unido. A decisão é válida a partir de sábado e deverá vigorar por 14 dias, anunciou esta quarta-feira o Governo da antiga colónia britânica.
“Os voos de passageiros destes países não serão autorizados a aterrar em Hong Kong e os indivíduos que permaneceram nestes países já não estão autorizados a embarcar em voos para Hong Kong, incluindo voos de ligação”, disse Carrie Lam, em conferência de imprensa.
A decisão, válida a partir de sábado, por pelos menos 14 dias, vai afectar os voos de passageiros oriundos da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos, de França, das Filipinas, da Índia, do Paquistão e do Reino Unido, indicou a chefe do Executivo de Hong Kong.
Lam anunciou também outras restrições para tentar impedir a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus. O Executivo de Hong Kong ordenou o encerramento de restaurantes das 18:00 às 05:00 a partir da próxima sexta-feira. Fora desse período, o número de pessoas por mesa, vai ser limitado: entre duas a seis pessoas, consoante o tipo de restaurante.
Por outro lado, 15 tipos de locais de entretenimento como bares, ‘karaokes’, ginásios, salões de ‘mahjong’ e piscinas públicas vão ser também encerrados ao público, indicou Carrie Lam, de acordo com a informação avançada pela emissora local RTHK.
Na terça-feira, as autoridades da antiga colónia britânica tinham anunciado a imposição de apresentação de certificado de vacinação contra a Covid-19 em escolas, bibliotecas, museus e locais de entretenimento.
Este é o quinto surto de covid-19 desde o início da pandemia e o primeiro com a variante Ómicron em Hong Kong. O número de casos confirmados na comunidade atingiu na terça-feira a meia centena.
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