A partir de quarta-feira, as Filipinas vão estender as restrições anti-Covid-19 já aplicadas em Manila para abarcar 11 milhões de pessoas que vivem perto da capital, devido a uma explosão no número de casos. O anuncio foi esta terça-feira feito pelo Governo.
As províncias de Bulacán, Cavite e Rizal, na periferia de Manila, foram postas em alerta, “devido ao forte aumento nos casos de Covid-19”, disse o porta-voz do governo, Karlo Nograles, num comunicado divulgado esta terça-feira.
As infecções diárias alcançaram o nível mais alto em dois meses, e o governo advertiu sobre um aumento nos próximos dias, após a detecção de vários casos da variante ómicron.
Sob as novas restrições, que permanecerão em vigor até meados de Janeiro, as pessoas não vacinadas terão de ficar em casa, excepto para comprar bens essenciais ou praticar exercícios.
Restaurantes, parques, igrejas e salões de beleza vão funcionar com capacidade reduzida, ao passo que as aulas presenciais e os desportos de contacto vão permanecer suspensos.
Manila encontra-se em situação de alerta desde segunda-feira.
Cerca de 70 por cento dos moradores da região metropolitana da capital têm o esquema completo de vacinação, mas este número cai para menos da metade entre a população total do país, de acordo com dados oficiais.
O Departamento de Saúde considera que o país inteiro, de 109 milhões de habitantes, se encontra em situação de “alto risco”, devido ao surto da ómicron, disse a sub-secretária de Saúde, Rosario Vergeire, à televisão CNN Filipinas.
O país acumula mais de 2,8 milhões de casos e mais de 51.000 mortes por Covid-19.
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