
Pelo menos 62 pessoas morreram em motins verificados em três estabelecimentos prisionais no Equador, em acções descritas pelo governo na terça-feira como um acto orquestrado por organizações criminosas.
O presidente Lenin Moreno tem tentado controlar a violência prisional no país e colocou o sistema prisional em estado de emergência, devido aos frequentes confrontos entre gangues de criminosos: “Até ao momento foram reportados mais de 50 (presos) mortos”, disse a polícia na sua conta do Twitter, sem avançar com mais detalhes.
Actos violentos entre os detidos foram registados em prisões localizadas nas províncias de Guayas, Azuay e Cotopaxi. O governo disse que a rebelião na prisão de Guayas foi controlada.
Patricio Pazmiño, Ministro de Estado, atribuiu os incidentes a “uma acção orquestrada por organizações criminosas para gerar violência nas prisões do país”.
Pazmino também afirmou que o governo e a polícia estão a tomar medidas para retomar o controlo dos estabelecimentos prisionais.
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