Cinco pessoas foram detidas na noite de sábado, em Copenhaga, após uma manifestação contra as restrições de combate ao coronavírus. No acto, um manequim representando a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, foi queimado, relataram a polícia e a imprensa local.
“Houve cinco detenções ligadas à manifestação e à desordem que se seguiu”, tweetou a polícia dinamarquesa.
A polícia investiga a queima de um boneco em representação da primeira ministra, algo incomum em manifestações na Dinamarca. O manequim de Mette Frederiksen carregava um cartaz que dizia “Tem que ser morta”, de acordo com vídeos publicados pela comunicação social dinamarquesa.
Organizado por um grupo radical, o protesto percorreu a capital dinamarquesa, com os manifestantes a empunharem tochas aos gritos de “Liberdade para a Dinamarca! Estamos fartos!”.
Chamado Men in Black Danemark (Homens de Preto da Dinamarca, numa tradução livre), o grupo activo no Facebook tem vindo a organizar manifestações contra a “coerção” e a “ditadura” do semi-confinamento decidido pelo governo dinamarquês há mais de um mês.
A manifestação foi tranquila até ao momento da dispersão, quando houve tensões com as forças da ordem. Algumas pessoas lançaram garrafas contra os agentes das forças de segurança.
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