Melania Trump quebra tradição e não convida Jill Biden para “tour” da Casa Branca

First Lady Melania Trump is pictured during a meeting with Polish President's wife Agata Kornhauser-Duda (Unseen) at the Belvedere Palace in Warsaw on July 6, 2017. - US President Donald Trump is on his first visit behind the former Iron Curtain. He is expected to focus largely on defence in talks with Baltic, Balkan and central European leaders. (Photo by ANDRZEJ HULIMKA / AFP) (Photo by ANDRZEJ HULIMKA/AFP via Getty Images)

A ainda primeira-dama dos Estados Unidos da América, Melania Trump, quebrou uma tradição ao não convidar a sucessora, Jill Biden, esposa do presidente eleito, Joe Biden, para um percurso pela Casa Branca antes da transferência do poder, informou na terça-feira a imprensa norte-americana.

“Melania Trump vai-se tornar na primeira primeira-dama moderna a não convidar a mulher que a substituirá na Casa Branca para fazer um percurso pelas habitações privadas no segundo e no terceiro piso”, revelou um artigo da CNN.

De acordo com a emissora, a atitude quebra uma tradição que remonta à reunião de Bess Truman, esposa de Harry S. Truman (1945-1953), com Mamie Eisenhower, esposa de Dwight David Eisenhower (1953-1961), e que continuou com Laura Bush, cujas filhas, Jenna e Barbara Bush, mostraram a Sasha e Malia Obama “como escorregar pelo corrimão da residência”.

Michelle Obama também convidou Melania Trump, seguindo a tradição não escrita entre as primeiras-damas: “Talvez não seja surpreendente Melania Trump ter desrespeitado uma norma social da sua posição. Cada presidente de um mandato – e a sua esposa – sentiu a derrota, mas, ao contrário do seu marido, nenhum deles se recusou a aceitar os resultados das eleições”, disse Kate Andersen Brower, autora de três livros sobre os interiores e exteriores da Casa Branca, numa coluna de opinião.

Brower relembrou que, embora Betty Ford estivesse furiosa quando o marido, Gerald Ford, perdeu a presidência em 1976, ela deu as boas-vindas à sucessora, Rosalynn Carter, mas não sem antes ter cancelado duas tentativas anteriores de se encontrarem.Por outro lado, a autora destaca a transição dos Bush para os Obamas como uma das “mais suaves da história moderna”. Laura Bush, como primeira-dama cessante, convidou Michelle Obama para a Casa Branca duas vezes: uma sozinha e outra com as filhas.

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