
Os clubes nocturnos de Banguecoque reabriram na quarta-feira, depois de mais de três meses em que permaneceram de porta fechada devido ao coronavírus. As profissionais do sector regressaram ao trabalho vestidas a rigor, com biquínis … e máscaras.
Bares, discotecas e casas de massagem fazem parte da lista dos negócios que receberam autorização para reatar a actividade, ainda que sob certas condições. A Tailândia está há 37 dias sem registar nenhum infecção transmitida através de contágio local.
A medida significou o regresso ao trabalho de centenas de milhares de profissionais da vida nocturna que estavam a enfrentar grandes dificuldades para sobreviver: “Perdi todos os meus rendimentos”, disse Bee, dançarina de 27 anos que atende pelo nome de palco XXX Lounge, na famosa Patpong Road. “Estou contente por poder voltar a fazer um trabalho em que sou boa. Não me importo com o uso de máscara porque é um dos mecanismos de precaução”.
Todos os clientes têm de se submeter a medição de temperatura e têm que registar o nome e o número de telefone. Dentro, todos têm que se sentar a pelo menos um metro de distância uns dos outros e a dois metros do palco.
A Tailândia promoveu a reabertura progressiva dos locais públicos ao longo de várias semanas. As escolas também retomaram a actividade na quarta-feira.
Os recintos de lutas de galos e de lutas de peixes continuam, no entanto, fechados.
O coronavírus matou 58 pessoas na Tailândia, um número relativamente baixo até mesmo em comparação com os países vizinhos da região. As autoridades tailandesas prevêm que a economia do país recue mais do que qualquer outra no Sudeste Asiático, já que o número de turistas estrangeiros deve diminuir 80 por cento este ano.
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