A Zoom Video Communications Inc. disse esta quinta-feira que o governo chinês exigiu que a plataforma colocasse fim a quatro reuniões públicas conduzidas através da aplicação a 4 de Junho último, dia em que se o 31º aniversário do Massacre da Praça da Paz Celestial.
A empresa garante que não forneceu ao Governo chinês qualquer informação relativa aos utilizadores ou aos conteúdos das videoconferências que foram censuradas. A Zoom disse ainda que não vai permitir que novos pedidos da China afectem os utilizadores que não se encontrem no país: “O governo chinês informou-nos que as atividades eram ilegais na China e exigiu que o Zoom bloqueasse as videoconferências e as contas dos utilizadores”, esclareceu a empresa.
O comunicado da Zoom foi feito depois da plataforma ter encerrado três contas, uma com sede em Hong Kong e duas nos Estados Unidos, após a realização do certame.
Zoom decidiu censurar três das reuniões e suspender temporariamente as contas de utilizadores, dado que actualmente não é possível remover participantes específicos de uma videoconferência ou impedir que participantes de um determinado país entrem numa reunião, adiantou ainda a companhia.
A plataforma adiantou ainda que não bloqueou uma das quatro reuniões, dado que não tinha participantes da China continental. A empresa já restabeleceu as outras três contas que foram inicialmente suspensas ou encerradas.
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