
O presidente do Ka I , o empresário William Kuan Vai Lam, exortou esta sexta-feira a Associação de Futebol de Macau a reforçar os mecanismos de comunicação com os clubes e com os atleta. O dirigente reiterou que a direcção do Ka I não estava ao corrente do protesto encenado pela equipa, em partida a contar para a primeira ronda da Taça da Associação de Futebol de Macau.
O desafio, em que o onze negro-rubro enfrentou o Hang Sai, terminou com 39 golos e placard atípico. Os comandados de Joseclér, que não esteve no banco, venceram o adversário por 21-18, numa partida disputada a ritmo de passeio, aparentemente em protesto contra a decisão, tomada pela Associação de Futebol de Macau, de não permitir que a selecção se deslocasse ao Sri Lanka para disputar o desafio da segunda mão da pré-eliminatória de qualificação para a fase de apuramento do Mundial 2022.
Esta manhã, William Kuan falou pela primeira vez à imprensa sobre o incidente. O presidente do Ka I reafirmou que a direcção do clube não estava ao corrente da intenção dos jogadores. O empresário e dirigente desportivo diz entender a desilusão dos atletas por não poderem disputar a campanha de qualificação para o Mundial, mas defendeu, ainda assim, que “o futebol de Macau deve seguir em frente”.
Kuan Vai Lam não poupou, no entanto, críticas à Associação de Futebol. O empresário espera que o organismo liderado por Chong Coc Veng conceba “melhores mecanismos de comunicação no futuro” e manifestou o desejo de ver ambas as partes – AFM e jogadores – a colocar de lado posições extremistas para que o futebol de Macau se possa desenvolver melhor.
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