O volume de negócios chineses nos países lusófonos foi de 1,2 mil milhões de euros, de acordo com relatório divulgado na quinta-feira pelo Governo. O documento foi encomendado pelo Executivo à Associação Internacional de Construtores da China.
Este valor representa um acréscimo de 10,9 por cento em relação a 2017, pode ler-se no mesmo documento, apresentado na inauguração do 10.º Fórum Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF, na sigla em inglês) que termina esta sexta-feira no território.
A República Popular da China e os países lusófonos assinaram 5.620 novos projectos na área de construção de infra-estruturas entre 2008 e 2018 no valor de 101 mil milhões de euros, de acordo com o mesmo documento.
O número de trabalhadores deslocado pelos construtores chineses para os países de língua portuguesa, nesses 11 anos, atingiu os 203 mil, sendo que, destes, 19 mil estavam a trabalhar naqueles territórios no final de 2018.
A edição deste ano do Fórum conta com mais de dois mil empresários, académicos e políticos, dos quais mais de 50 governantes oriundos de 40 países e regiões, num evento cujo orçamento está estimado em 39 milhões de patacas e que é promovido sob a orientação do Ministério do Comércio da República Popular da China e do Governo do território.
O IIICF inclui 36 fóruns paralelos, exposições, seminários de promoção de projectos e bolsas de contacto, entre outras actividades de negociação comercial, para operacionalizar a cooperação entre os países envolvidos na estratégia adoptada pelo Governo chinês denominada de “Uma Faixa, Uma Rota”. O projecto visa o desenvolvimento de infra-estruturas e investimentos em países europeus, asiáticos e africanos.
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