Japão. Canícula já vitimou pelo menos 15 pessoas

Nas duas primeiras semanas do mês, as temperaturas elevadas que se fazem sentir no Japão provocaram a morte a pelo menos 15 pessoas e obrigaram à hospitalização de mais de doze mil. O número de vítimas deve, no entanto, ser superior: só no sábado, terão falecido onze pessoas devido à canícula.

As temperaturas elevadas que se fazem sentir no Japão vitimaram pelo menos 15 pessoas durante as duas primeiras semanas do mês de Julho. A canícula obrigou ainda à hospitalização de mais de doze mil pessoas, de acordo com um balanço oficial adiantado pelas autoridades nipónicas no domingo. Durante o dia de ontem, as temperaturas chegaram a atingir os 40 graus em várias cidades do centro e norte do país.

Doze pessoas faleceram na semana terminada a 15 de Junho e mais de 9900 foram hospitalizadas. As vítimas mortais juntam-se às três que já tinham perdido a vida na primeira semana do mês, período durante o qual foram hospitalizadas mais de 2700 pessoas, devido às temperaturas elevadas. Os números foram este domingo dados a conhecer pela agência de gestão de catástrofes do país.

No entanto, o número de vítimas não se deverá quedar por aí. A agência Kyodo noticiou que pelo menos onze pessoas morreram apenas durante o dia de sábado. A maior parte das vítimas são idosos, adianta a agência noticiosa.

A agência meteorológica do Japão revelou que as temperaturas ultrapassaram durante a tarde de domingo a barreira dos 35 graus em 233 pontos do arquipélago. Em Gugo, no centro do Japão, os termómetros chegaram aos 39,8 graus e numa boa parte dos bairros de Tóquio, as temperaturas registadas durante o dia de ontem ultrapassaram os 37 graus.

O organismo colocou em alerta grande parte das principais ilhas do arquipélago: “Os riscos de golpes de calor são particularmente elevados”, adiantaram os responsáveis pelo organismo. A polícia e a protecção civil japonesa aconselha as pessoas a beberem bastante água e a socorrerem-se do ar condicionado para se refrescarem.

O Ministério da Educação pediu às escolas para renunciar às actividades no exterior durante os períodos de maior calor. Um menino de seis anos morreu na semana passada, na sequência de um golpe de calor sofrido durante uma visita escolar.

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