Representantes de Macau, de Hong Kong e de Guangdong organizaram uma operação de charme na capital francesa com o propósito de dar a conhecer a eventuais investidores franceses as potencialidades da Grande Baía. O certame levou a chefe do Executivo da vizinha RAEHK, Carrie Lam, a Paris.
Delegações do território, de Guangdong e da vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong estiveram em Paris com mais de quatro centenas de representantes do Governo e da comunidade empresarial franceses para atrair investimento para a região da Grande Baía, foi esta quinta-feira noticiado.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), as delegações das três regiões organizaram, na quarta-feira, um Seminário sobre a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, para mostrar aos empresários e políticos franceses as vantagens comerciais que podem ter ao investirem nestes três territórios.
O ministro-conselheiro da República Popular da China em França, Wu Xiaojun, afirmou que a China quer estar mais aberta ao investimento estrangeiro e que o Governo chinês “atribuiu grande importância à construção da Grande Baía”, enfatizando ainda que estas regiões serão, no futuro, “um novo motor de crescimento da China e a sua janela de abertura ao exterior”.
O presidente do IPIM, Jackson Chang, na qualidade de representante do Governo de Macau, frisou que o projecto da Grande Baía envolve um modelo de cooperação com três zonas tarifárias muito competitivas, referindo ainda que Macau, por ser um elo de ligação entre a China, os países de língua portuguesa e até a Europa pode ajudar na atracção de investidores estrangeiros para a Grande Baía.
De acordo com o comunicado, o presidente do IPIM lembrou ainda que em 2017 os valores das trocas comercias entre a França e Macau foram de 720 milhões de dólares. Por fim, a chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam Cheng Yuet-ngor, salientou que o Governo Central vai continuar a apoiar Hong Kong e Macau a integrarem-se no desenvolvimento global do país e que, por essa razão, o desenvolvimento da Grande Baía é considerado prioritário para a China.
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